quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sem título, sem ilustração


Por onde perdemos os pedaços que traduziam lembranças de dois? São pequenas quinquilharias, como desenhos, pedrinhas, fotografias e coisas desnecessárias que seguram um tempo em dueto e o desfazem. Elas se foram. O amor meu levanta-me. Será? Carrego uma sensação de que vou embora esquecendo algo. Olho em volta, nos cantos, nos lábios, atrás e nem sequer tenho pistas do que possa ter perdido. Esquecimento?Furto? Bincadeira de esconde-esconde? Sendo assim, nem suspeito (a) eu tenho. Como me lamentar? Tem alguém ai que possa assumir alguma culpa, tem? Acho que falei baixo. Uma hora vou ter que ouvir: distrações da eterna menina que dorme detrás das portas!

O amor pode ser , logo depois, um rascunho esdrúxulo e solitário.

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