quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Escritura do desejo


Escrevo
Saciada de abundância
Desnutrida por excesso
Escrevo-te
Desejada de ti
Plantada aos teus pés
Escreva-me
Embriagado de mim
Tatuada em cada ponto do teu corpo.

7 comentários:

  1. você nem imagina, que falo para você. para um nós que sequer existe. esse poema é quase um hieroglifo, só nos dois deveríamos tangenciar esse entendimento. pelo que pressinto, nem mesma eu o entendo!

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  2. Enquanto eu dormia
    A chuva caía
    Os barrancos despencavam
    E as luzes dos morros indicavam
    Que nessa estranha geografia
    Dormir é morrer aos pouquinhos

    Enquanto eu dormia
    Um tempo arrevesado se extraiu
    Do tempo de sono que perdi
    E esse tempo inexato desbarrancava
    Dentro do conceito de tempo que eu reinventava

    Ricardo Soares

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  3. Que bonito Glória. Que ele te escreva, tatuando nas folhas o quanto é o sentir dele por você e que sema imenso. A foto é do filme Casa Blanca? Você escreve tão bem, deveria (me perdoa se estou sendo intrometido) pensar em seguir o caminho literário. O que acha?

    Abraço,

    R.Vinicius

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  4. Gostei do "linhas ao vento" também. Tenho impressão, às vezes, que escrevo pro nada mesmo. As linhas ao vento do não ser lido. Enfim... rs
    Voltarei aqui também.
    Abraço, Glória!

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  5. Glória cadê você? E a senhorita sabe que estou aguardando para que me contes sobre a escritora, né? :)

    Ótima semana. Abraço,

    R.Vinicius

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  6. São momentos assim que fazem do leitor, amante do texto; e o escritor, com a cegueira que lhe caracteriza, nem sabe o que se passa entre os dois pompinhos.

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  7. engraçado, eu tmb escrevo e nem sei se ele lê, mas o blog é dele, é pra ele... pelo menos sei q lia, já não sei mais.

    mas de qualquer forma continuar escrevendo exorcisa os sentimentos 'ruins'...

    beijos

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Ventanias