
Imagem- Kandinsky
Chega. Pousa tua mão na minha mão. Tua ausência é nua. Não aprendi a me fazer de louca. Tudo que cometo é pouco. Jogo pedras no oco. Teu amor deita comigo e desperto em vão. Tem urgência o grito que acorda com fome. Vem. Você é cego, criatura? Alicia e se ausenta. Vai como quem fica. Ancora porto inseguro. Zona de conforto é propaganda de avião, de navio, de trem. Eu viajo em alvoroço. Reparou que me descabelo por dentro? Faço caretas, uivo, babo. Calada! Quem disse isso? Quem? Cuidado. Eu enxergo por detrás da máscara. Senta. Trapaça esse modo sonso de me querer correndo. Tenho aclives e declives. Você, nem asas tem. Qualquer derrapagem cai dentro. E, em chamas, finge que foi acidente meu bem.
Perfeito, Glorinha!
ResponderExcluirEstou lendo e relendo as suas palavras que tem sentimento exposto, mas não encontro nenhum verbo para "comentar". Então fico em silêncio, absorvendo cada verso que voa em todas as direções!!
BEijos, minha querida!!^^
Um convite à montanha-russa, ao atropelo, à tentativa, que julgo ser o melhor atalho para o encontro.
ResponderExcluirNão tenho medo de altura.
Nem de escuro.
Nem de voos.
Nem de saltos.
Aos temerosos, devo parecer louca e pisca sobre mim, em neon: MANTENHA DISTÂNCIA.
Para mim, em cima deles nada pisca.
Na verdade, mal os vejo, e se vejo, meus hormônios os desconsideram...
Amei esse texto gritado aos uivos de liberdade e de vento que bate no rosto...
Beijos, minha querida!
Feliz em conhcer mais uma cearense nesse mundo blogueiro de arte...
ResponderExcluirBelo post!!!
Belo blog,gostei daqui... VOltarei mais vezes...
Convido vc a conhecer meu trabalho (poesia, musica, teatro)
Ficaria muito feliz!
http://mailsonfurtado.com
"Eu viajo em alvoroço".
ResponderExcluirEu também!
E também sou muito descabelada por dentro...
Continua imbatível, querida Glória!
Espetáculo!
bjcas e saudades
rossana
Adorei!
ResponderExcluirCuidado. Eu enxergo por detrás da máscara. Senta. Trapaça esse modo sonso de me querer correndo. Tenho aclives e declives. Você, nem asas tem.
hehe poeta maravilhosa
Adorei a sugestão:"finge que foi acidente meu bem", ótima saída para intensidade ter de perto o recuo, dê a ele a chance do acidente, e tudo se incendeia nesse incidente.
ResponderExcluirGrande escritora tu és
Beijos!
os pais, mães, avós, tios e tias aos domingos infalivelmente nos dizem que na vida a gente não deve fazer só o que quer. só entendi isso hoje, mas presumo que não da maneira que eles queriam. por que, meus caros, a jurisdição nesse caso é do amor. Só quando se ama, se faz o que não quer, querendo.
ResponderExcluirescrevi e lembrei de ti. teus escritos são impressionantes. quero um dia esses contos no papel. para ler e reler com a calma que só o tato tem.
com amor. Lucas
Ei, escreveu pra mim??
ResponderExcluirLindo Glória quando a gente pode ver nosso sentimento traduzido por outra pessoa, né???
Perfeito!
Caiu direitinho no que estou sentindo agora!!!
bjs
Um tanto de mim é clichê e essas palavras ecoam.
ResponderExcluirCarinho que não cabe em 140 caracteres.
Obrigada por fazer parte do meu cotidiano virtual!
Querida Glória,
ResponderExcluirTempos que não passeava por aqui e a saudade aumentou muito com o encontro de tuas linhas, sempre envolventes e que me transportam pelo espaço da poesia.
Bjs querida, cheios de saudade.
Novos ares na política brasileira
ResponderExcluirEstamos reorganizando o Partido Pirata
http://blogs.estadao.com.br/link/a-volta-dos-piratas/
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Chega se apossa, se sacia e vai embora...é preciso o grito solitário pra revelar a ausência do amor...
ResponderExcluirParabéns, menina, pela linda prosa.
Quando vi Kandinsky já gostei, ler seu texto então... maravilhoso!
ResponderExcluirJá estou seguindo!
Lindo e estou seguindo este teu caminho de poético.
ResponderExcluirbom dia.
Renata
Que borboleta mais linda faz o cebeçalho do seu blog.
ResponderExcluirO texto muito bom, adorei.
Bom dia
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirmuito bom o poema
ResponderExcluircom um ritmo febril
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beijo carinhoso.