Impossível ver o Redentor entre as névoas
Se o amor nunca acaba, muito menos eu.
Que de turva e abstrata não tenho nada,
Sou escovada feito aço
E dobrável na medida em que vale o tempo de trégua
O avião sobrevoa o Rio entrecortando nuvens carregadas
O amor essa linguagem de sinais sem códigos:
Em silêncio você me falava
Feito farol alumiando a terra.
E eu respondia muda e incendiada
Chove na Lapa e meu corpo não espera
Danço gafieira inebriada entre tantas mãos
Um desconhecido me toma pela cintura
Pernas se movem uma na outra em ritmo de festa
E eu vendo (ainda) tua beleza em cada ponto branco da tela
O bondinho do Pão-de-açucar parou na Urca!
Não há previsão de mudança de tempo
Apenas a permanência de um desencontro retomado
Entre as névoas
Você me vendo em fortaleza e eu te trazendo num veloz barco à vela
Se o amor nunca acaba, muito menos eu.
Que de turva e abstrata não tenho nada,
Sou escovada feito aço
E dobrável na medida em que vale o tempo de trégua
O avião sobrevoa o Rio entrecortando nuvens carregadas
O amor essa linguagem de sinais sem códigos:
Em silêncio você me falava
Feito farol alumiando a terra.
E eu respondia muda e incendiada
Chove na Lapa e meu corpo não espera
Danço gafieira inebriada entre tantas mãos
Um desconhecido me toma pela cintura
Pernas se movem uma na outra em ritmo de festa
E eu vendo (ainda) tua beleza em cada ponto branco da tela
O bondinho do Pão-de-açucar parou na Urca!
Não há previsão de mudança de tempo
Apenas a permanência de um desencontro retomado
Entre as névoas
Você me vendo em fortaleza e eu te trazendo num veloz barco à vela