Impossível ver o Redentor entre as névoas
Se o amor nunca acaba, muito menos eu.
Que de turva e abstrata não tenho nada,
Sou escovada feito aço
E dobrável na medida em que vale o tempo de trégua
O avião sobrevoa o Rio entrecortando nuvens carregadas
O amor essa linguagem de sinais sem códigos:
Em silêncio você me falava
Feito farol alumiando a terra.
E eu respondia muda e incendiada
Chove na Lapa e meu corpo não espera
Danço gafieira inebriada entre tantas mãos
Um desconhecido me toma pela cintura
Pernas se movem uma na outra em ritmo de festa
E eu vendo (ainda) tua beleza em cada ponto branco da tela
O bondinho do Pão-de-açucar parou na Urca!
Não há previsão de mudança de tempo
Apenas a permanência de um desencontro retomado
Entre as névoas
Você me vendo em fortaleza e eu te trazendo num veloz barco à vela
Se o amor nunca acaba, muito menos eu.
Que de turva e abstrata não tenho nada,
Sou escovada feito aço
E dobrável na medida em que vale o tempo de trégua
O avião sobrevoa o Rio entrecortando nuvens carregadas
O amor essa linguagem de sinais sem códigos:
Em silêncio você me falava
Feito farol alumiando a terra.
E eu respondia muda e incendiada
Chove na Lapa e meu corpo não espera
Danço gafieira inebriada entre tantas mãos
Um desconhecido me toma pela cintura
Pernas se movem uma na outra em ritmo de festa
E eu vendo (ainda) tua beleza em cada ponto branco da tela
O bondinho do Pão-de-açucar parou na Urca!
Não há previsão de mudança de tempo
Apenas a permanência de um desencontro retomado
Entre as névoas
Você me vendo em fortaleza e eu te trazendo num veloz barco à vela
que lindo!
ResponderExcluirlindo,lindo,lindo!
eu sempre engasgo um pouco quando te leio.
estava c saudades de você.
das suas visitas!
beijos
:*
embarco nas tuas palavras, mergulho nos teus movimentos,
ResponderExcluirsinto teu olhar intenso, caloroso para a vida, mágica humana que transforma e ilumina o céu de dentro.
Em silêncio contemplo cada palavra sua. São esses os raios de sol que me aquecem enquanto a distância e o desencontro turvam o redentor que há em mim.
ResponderExcluirMal sabe ela que permanece viva. E que quando essas nuvens virarem chuva, o meu jardim florecerá e eu darei a rosa mais bonita que houver pra enfeitar os cabelos vermelhos do meu bem.
Nesse momento, a voz de Chico e Nélson adentra o silêncio do meu quarto “...e não mal-disse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar e não deixou-a só num canto, para seu grande espanto convidou-a pra rodar...”. (por que choro, por que?) Um dia, ainda ficarei tão bonita, tão bonita com essa rosa no meu cabelo que uma ternura feito brasa iluminará os corações, entrelaçando todos os amores impossíveis, adiados, atemporais e silenciados. Aguardem. “Tantos gritos roucos como se não e ouviam mais” ...e o mundo poderá sequer compreender, não importa, eles amanhecerão! Você é você?
ResponderExcluirAinda bem que, além de ser uma pessoa cheia de sentimentos e valores,você também tem o dom da retórica. O simples fato de exteriorizar o que você sente ensina (quem quer aprender)um pouco mais sobre o que é "ser"... Agora que conheci seu blog eu não saio mais daqui.
ResponderExcluirA minha amada é minha, e eu sou dela; eu apascento o meu rebanho entre os lírios.
ResponderExcluirE aguardo. O tempo do meu coração é cristalino, mais duro que diamante. O que não teve data de começo está fadado a permanecer
Só o discurso amoroso pôde ser datado, o dia em que me disse que era amor, e não te contei. Guardei em segredo para mim, como tudo que me é mais caro.
Eu sou.
jana,
ResponderExcluirVocê é sempre bem-vinda e pra mim é muito bom saber da tuas impressões...volte e se abanque! bjs