terça-feira, 2 de julho de 2013
Atopos
(Tinta Crua - Lisboa - Chiado)
Na Fortaleza
dos meus olhos
não há muralhas
nem cordões de isolamento.
A maresia é gás de efeito moral.
Balas de borracha e mãos de ferro
convêm tão-somente para arquivar a dor
nos museus dantescos do inferno.
O Mar que tinge
a areia da Beira
tem riquezas
repartidas entre gentes de uma só aldeia.
A cidade que miro,
vândala e insubmissa,
atravessa a noite escura
dos lobos acossados nas assembléias.
(glória diógenes, arremedo de poema)
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e esse poema daria um conto ou um romance interessante
ResponderExcluirSuzi, agora que vi teu comentário. Verdade, esse conto daria, quase, uma vida nas tantas Fortalezas. abraços
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