Traço fino da meia
preta inter liga
na coxa
o caminho incerto dos teus dedos
Nítido centro
mistério água árdua
no umbigo
a sede do teu dedo em desatino
Salientes seios
vestidos de vermelho
no colo
teus dedos abrem passagem
Transparência da fenda
meio rósea entre abre
no ventre
um lugar para que teus dedos entrem
Abertura dos lábios
molhados de púrpura cor
no rosto
cravam entre os dentes teus dedos
meu corpo,
nas tuas mãos
(para o homem que assim me enxerga)
Deslizar corpo no corpo, pedaço por pedaço, pedaço no pedaço,
ResponderExcluireste dedo que entrecorta em meio o corpo feminino do começo ao fim, mulheres arrastam dedo e podem consumir uma alma..elas(deles) que não saibam.
curto e fino, sugerindo o toque e o que vem depois deste.
desensualizo-me para deixar meu beijo pra vc.
Lindo de fazer cegar!
ResponderExcluirBeijo!
Glória, a mim agrada a sutileza sensual dos teus verso em contraponto ao que chama de vulcão, de palavra em erupção.
ResponderExcluirPor isso é tão bom a diversidade de intensidade e de nuances dos poetas e dos poemas.
Faço minhas as palavras de j.monge. É tão lindo que faz cegar."
Sou grata pelos comentários teus sobre meus poemas e confesso-me uma seguidora assídua do "linhas ao vento", sempre esperando ansiosa a próxima postagem.
Grande beijo.
Rossana
Tanto calor faz digital de minhas mãos derreterem e se misturar em teus poros.
ResponderExcluirPerco-me de mim e encontro-me em ti,e então de dois nos tornamos um, envolvidos por um único sentimento deste momento.
Silencio, estou com aquela sensação do eterno.
Aqui já é verão?
hehehehe!
É lindo e muito quente.
Bjs
coisa mais quente e sensual, querida Glória. rsrs!
ResponderExcluirMuito lindo!
Beijos.
A carne estremece ao toque das palavras, transformando-as em uma sinfonia carnal de belíssimo gosto! Uma delícia! Beijos dama-da-noite!
ResponderExcluirCom cartas de lembraças?!
ResponderExcluirSentimentos desconhecem a distancia,
prova disso é o coração.
Bate forte, quando em mãos
ve o pulsar de palavras
de outro coração
desdobrar sobre papel
o jogo das mãos
a cada emoção.
Fique a vontade!
Bjs
nossa, é lindo :)
ResponderExcluirgosto de fetiches, mas desses
os de compro-mismos não.
sorte a do moçoilo :)
beijos.
Uia!!
ResponderExcluirTeu poema seduz, entorpece, fascina.
Beijo.
Até eu estou te enxergando assim depois desses versos, rs. Fantástico!
ResponderExcluirBeijão
Glorinha
ResponderExcluirEncontrei vc no orkut e não consegui adicionar. A gente se perdeu, mas vc tem um cantinho permanente no meu coração. Precisamos conversar, atualizar nossas caminhadas...
Segue o link do meu perfil:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=13549762177749295858
Muito, muito bom "olhar dentro dos olhos" de seu fantástico blog!!
ResponderExcluirQue lindas palavras!
Como escreve bem, amiga!
Meus parabéns!
Serei sua seguidora agora!!
E seja muito bem vinda ao meu espaço...vá lá e faça-me uma visita!Será um prazer recebê-la!!
http://olhardentrodosolhos.blogspot.com
um beijo e linda sexta-fira!
Bia Maia
Um poema quente, e vermelho. Lindo!
ResponderExcluirAbraços!
Sensualidade na medida certa.
ResponderExcluirGostei muito.
BeijO
Ps. Voltarei sempre! \o/
a nina rizzi pediu para eu ler.
ResponderExcluireu li e gostei bastante.
parabéns!
Uau!!!
ResponderExcluirArrebentou com este poema, tão intenso, tão cheio de paixão!!
Boa viagem pra ti Glória!!!
Bjo!
Oi ADRIAN!Tudo bem?Meu nome é Fagner e eu estou passando para conhecer pessoas novas neste blog!Recém abri e estou visitando o pessoal e convidando também para conhecer o meu!
ResponderExcluirVisite!
Abração!!!
Glória,
ResponderExcluirótima na prosa e também na poesia.
Poesia erótica e sensual !
Como é bom ter o " corpo " nas mãos do homem amado.
Beijão.
Belo final de semana.
Olá Glória. Não vejo esse poema como um poema erótico. Pelo menos não no sentido raso do termo. Aliás, ainda que me dirigisse a Eros, não o veria como um poema erótico, porque mesmo que as imagens que ele carrega tragam essa sensação, as sensações que ele tenta transpor para a palavra vão além do erotismo. Ainda queiramos escrever epitáfios para nossos desejos, petrificando os mesmos em palavras, nossos desejos sempre transcenderão essas mesmas palavras, fazendo com que nossas descrições, nossas fazendas de versos, sejam mais trama que rede, sejam mais nó que aresta, no sentido de que nunca estarão diretamente relacionados com aquilo que sentimos. Mesmo que suas imagens sejam fortes, mesmo que suas palavras evoquem a suposição de uma sensação, essa sensação já é lembrança e deixou de ser sensação no exato momento em que passou. Logo, o que existe é uma palavra por sobre uma lembrança que um dia foi sensação. Portanto, o que persiste é o epitáfio desse desejo: único modo de dar voz aos movimentos que daqui de cima não vemos, mas que lá embaixo se remexem sem parar. E não falo de profundezas: falo da consciência do raso, já que é muito mais difícil aceitar o que existe aqui do que buscar o que existe em outro lugar qualquer. E creio que está exatamente aí a qualidade do seu poema. Não que eu seja contra poemas eróticos. O fato, outrossim, é que simplesmente não consigo ver seu poema como uma poema erótico, porque ele vai além do próprio erótico. Que Eros está com você, isso é inquestionável. Que Eros fala através de você, isso também é inquestionável. Mas antes de Eros estar ou mesmo falar através de você, você é você, sendo que foi você que sentiu outra coisa completamente avessa ao próprio poema logo após publicá-lo. Assim, como chamá-lo de erótico? Seu poema é transcendental. Seu poema é vida - ainda que toda palavra seja um epitáfio da existência e a existência seja o próprio desejo. Seríamos mentores desses ossos? Não sei: sei que a palavra é que ergue o mundo. Porém, quando existe talento, quem ergue a palavra é quem detém a palavra e em si é Verbo. E é isso que vi aqui: VERBO. Um beijo e boa Itália pra você. (e não sei se me fiz entender.)
ResponderExcluirErotismo forte como tango.
ResponderExcluirImagens de seda, leves como outono.
Sortudo esse homem, Gloria. Esse poema, corre o risco, de fazer de vc o fetiche dele. Risco que vc não teme porque é tão verdadeira e inteira que o fetiche é só um fragemento de encanto.
Oi, Glória!
ResponderExcluirObrigado por ser a primeira a comentar o meu post! Sinal de que você está sempre por perto! (rsrsrsrs) Esse seu poema me deu calor! :)
Parabéns! Adoro seus escritos!
Um beijãooo!
Pedro Antônio - A TORRE MÁGICA - www.atorremagica.blogspot.com
Nuossa..alem de bela poesia, a foto tira o folego hem..rs
ResponderExcluirAdorei.
Besos
Faltou-me o fôlego...
ResponderExcluirExcelente performance literária.
Boa viagem!!!
Abraços
Hod
O homem não existe e poemas não dão calores. E sim: virei rabugento.
ResponderExcluirestou viajando por dez dias, a poesia se derramara. bjs (aqui nao sei de acentos
ResponderExcluirTão lindo, tão sensual e vigoroso. Só para saber, Glorinha, que estive aqui e não foi só de passagem.
ResponderExcluirBeijo
Carpe Diem!!!
Cheia de paixão!!!
ResponderExcluirGlorinha lindona, vc ja viajou?
a sensualidade de um
ResponderExcluirfetiche é impagável...
bj da fê =D
Querida! Como está a viagem???
ResponderExcluirEspero que esteja curtindo bastante o bom clima que anda fazendo por essas bandas.
Faz fotos viu?!!! Aproveita o solzinho e manda ver. Muitas!!!!
Divirta-se.
belo blog.
ResponderExcluirLindo post. Foi bom vir aqui.
Tenha uma linda noite.
Maurizio
ResponderExcluirsimplesmente senti...
não tão simplesmente assim...
Visceral !
abraço
lendo e pensando: que sentido fabuloso é o tato...
ResponderExcluirapaixonante poema! =)
Bjim.
Belo! Intenso! Sensual...
ResponderExcluirCada silaba é uma doce caricia queimando a pele!
Beijos...
Olá lindona!
ResponderExcluirComo vai vc??
Passei pra desejar uma bela semana!
Bjinhos!!!
Um belo poema, com uso hábil de versos curtos. Parabéns. Em tempo: há uma longa tradição de poesia erótica no Ocidente e Oriente. Seu texto se insere nesse contexto. Continue.
ResponderExcluir1:56 da manhã
ResponderExcluirComo vou dormir depois de ler esse poema ?! Putz...
Maravilha, Glória !!!
muito bom... muito bom...
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